quinta-feira, 25 de junho de 2009

Seca pura no mergulho dos olhos


No cerrado
Sinto o aroma da maresia


A angústia


Da distância
Da possibilidade
De Mergulhar


Na pura seca e verdadeira
Irreal da ausência
Do hipotético

D`minha alma


Na reinvenção
Da afeição
Pela existência


Do Rio
Ou do lago
Na montanha
Ou no planalto


O aromático lacrimejar dos olhos
Água dos olhos correm
Na tristeza, euforia

Da seca pura nos molhados olhos
Na dialética da existência
Do ser e não ser

Bom senso

Falsidade
Na qualidade
De enganar a realidade

Do bom senso
Do consenso
De enganar a todos

Ora se não há
Possibilidade de mudar a realidade

A verdade
Ora discutida ora negada

Sem relativismos

Não me diga hipocrisias