No cerrado
Sinto o aroma da maresia
A angústia
Da distância
Da possibilidade
De Mergulhar
Na pura seca e verdadeira
Irreal da ausência
Do hipotético
D`minha alma
Na reinvenção
Da afeição
Pela existência
Do Rio
Ou do lago
Na montanha
Ou no planalto
O aromático lacrimejar dos olhos
Água dos olhos correm
Na tristeza, euforia
Da seca pura nos molhados olhos
Na dialética da existência
Do ser e não ser